Foi fácil. Rin parecia ter ficado tenso ao ter percebido do que o filme se tratava, mas logo relaxara e concordava em assistir. O albino estreitou o olhar, levantando uma das sobrancelhas e fitando desconfiado o loiro se mexer, para colocar o prato na mesa. E realmente o fez. Mas no intervalo de tempo em que viu Poe dar um salto pra tentar pegar os cabos que conectavam a TV no notebook, foi o suficiente para abaixar a guarda sobre Rin e o menor escapar mais rápido do que achou que ele fosse capaz. Estava fácil demais pra ser verdade, claro. — Ah, não vai, não! — Levantou rápido atrás do outro, mas logo viu que não precisaria se cansar tanto assim. O gato preto com nome de filósofo se dera o trabalho e o sacrifício de quase ser esmagado por Rin, parando o mesmo. Que realmente pareceu esquecer de qualquer coisa para se desculpar com o bichano. O albino permaneceu parado atrás de Rin, esperando o diálogo de família terminar, quando se cansou e soltou um suspiro alto pela boca.
— É, vai ser daqui a pouco, mesmo. Quando o filme acabar, porque não vou te deixar sair de novo até lá. — Respondeu pelo gato, abaixando e entrelaçando os braços pela cintura do loiro. Não foi difícil levantá-lo a sua frente e tirá-lo do chão tendo o prendido por ali. Virou-se com o mais velho preso a si e agradeceu a Nie pela cooperação involuntária, por cima do próprio ombro.
Voltou ao sofá, jogando o próprio peso somado ao de Rin, que não largara, deixando-o no próprio colo onde ele não teria como fugir, definitivamente. — Como castigo pela gracinha, você vai ficar aí até terminar. — E afastou as pernas uma da outra, até que o loiro escorregasse e coubesse sentado entre as mesmas. Afrouxou minimamente os braços – ainda prendendo o rapaz –, apoiando o queixo na cabeça alheia e agora se ocupando em finalmente avaliar se o filme seria capaz de assustar Rin, ou não. Haviam perdido algumas cenas iniciais, mas nada importante, pelo visto. Uma casa abandonada no meio do mato, que Harold esperava não ter nada clichê no que viria a acontecer a partir dali. Mas ao menos nisso, confiava no gosto da irmã.
— É, vai ser daqui a pouco, mesmo. Quando o filme acabar, porque não vou te deixar sair de novo até lá. — Respondeu pelo gato, abaixando e entrelaçando os braços pela cintura do loiro. Não foi difícil levantá-lo a sua frente e tirá-lo do chão tendo o prendido por ali. Virou-se com o mais velho preso a si e agradeceu a Nie pela cooperação involuntária, por cima do próprio ombro.
Voltou ao sofá, jogando o próprio peso somado ao de Rin, que não largara, deixando-o no próprio colo onde ele não teria como fugir, definitivamente. — Como castigo pela gracinha, você vai ficar aí até terminar. — E afastou as pernas uma da outra, até que o loiro escorregasse e coubesse sentado entre as mesmas. Afrouxou minimamente os braços – ainda prendendo o rapaz –, apoiando o queixo na cabeça alheia e agora se ocupando em finalmente avaliar se o filme seria capaz de assustar Rin, ou não. Haviam perdido algumas cenas iniciais, mas nada importante, pelo visto. Uma casa abandonada no meio do mato, que Harold esperava não ter nada clichê no que viria a acontecer a partir dali. Mas ao menos nisso, confiava no gosto da irmã.