Após a confusão de dias atrás, ficara claro para Rin que precisava mudar certas coisas em sua vida. Em particular, a presença de Harold, o que com sua raiva recém-adquirida pelas atitudes do mesmo, não fora algo particularmente difícil. Esta, no entanto, não afetava o fato de que sempre fora extremamente próximo à irmã dele, a quem não sabia como estava encarando toda aquela situação. Sabia que Arthemis se preocupava e se afetava demais em relação a pessoas próximas a ela, e que acabava se cobrando muito quando, na realidade, a melhor opção seria parar e relaxar um pouco; não que Rin tivesse qualquer moral para recomendar aquilo.
Achava os assuntos delicados para se lidarem via mensagem ou uma ligação, apesar de ainda a ver no trabalho praticamente todos os dias, o que não significava que pararam para ter uma conversa decente após o ocorrido. Eram ocupados, e sua veterana parecia cada vez mais focada em suas tarefas, enquanto o loiro não estava muito melhor, apesar de emocionalmente estável. Naquele dia, contudo, ao se dirigir à sala que normalmente era usada em pequenos períodos de folga dos plantões médicos, ouviu antes mesmo de entrar um barulho dentro aposento, denunciando que alguém estava chorando lá dentro. Pensou em apenas se virar e arranjar café em outro lugar, porém, espiando o interior do local, anulou completamente a possibilidade ao ver a fonte do ruído. Arthemis, sozinha. Entrando o mais silenciosamente possível, fechando a porta atrás de si, foi direto para o móvel em que ela se encontrava, sentando-se ao lado dela.
Não saberia e preferiria não lidar com reações emocionais de qualquer outra pessoa, mas com Arthemis, tudo parecia vir de forma simples a si devido aos anos de convivência e intimidade que tiveram. Levou a destra até as mãos alheias, que descansavam no colo da albina, a depositando em cima das mesmas tão suavemente que parecia ter medo que quebrassem, enquanto o olhar preocupado era direcionado ao rosto da mais velha. Não sabia a razão exata dela estar chorando, e não sabia se ela iria querer falar sobre aquilo, mas queria apenas que sua amiga soubesse que estava ali para qualquer coisa que precisasse, fosse uma conversa, um abraço, ou se simplesmente quisesse ficar sozinha. Se fosse o caso, a respeitaria, como sempre fizera.
Achava os assuntos delicados para se lidarem via mensagem ou uma ligação, apesar de ainda a ver no trabalho praticamente todos os dias, o que não significava que pararam para ter uma conversa decente após o ocorrido. Eram ocupados, e sua veterana parecia cada vez mais focada em suas tarefas, enquanto o loiro não estava muito melhor, apesar de emocionalmente estável. Naquele dia, contudo, ao se dirigir à sala que normalmente era usada em pequenos períodos de folga dos plantões médicos, ouviu antes mesmo de entrar um barulho dentro aposento, denunciando que alguém estava chorando lá dentro. Pensou em apenas se virar e arranjar café em outro lugar, porém, espiando o interior do local, anulou completamente a possibilidade ao ver a fonte do ruído. Arthemis, sozinha. Entrando o mais silenciosamente possível, fechando a porta atrás de si, foi direto para o móvel em que ela se encontrava, sentando-se ao lado dela.
Não saberia e preferiria não lidar com reações emocionais de qualquer outra pessoa, mas com Arthemis, tudo parecia vir de forma simples a si devido aos anos de convivência e intimidade que tiveram. Levou a destra até as mãos alheias, que descansavam no colo da albina, a depositando em cima das mesmas tão suavemente que parecia ter medo que quebrassem, enquanto o olhar preocupado era direcionado ao rosto da mais velha. Não sabia a razão exata dela estar chorando, e não sabia se ela iria querer falar sobre aquilo, mas queria apenas que sua amiga soubesse que estava ali para qualquer coisa que precisasse, fosse uma conversa, um abraço, ou se simplesmente quisesse ficar sozinha. Se fosse o caso, a respeitaria, como sempre fizera.