Apesar de não ter pregado os olhos a noite, Heike tinha esperanças de que teria um bom dia.
Não podia estar mais errado.
Já vinha tendo péssimos dias desde que Nero revelara que estava gostando, MESMO, de Rin. De todas as pessoas no planeta, tinha que ser Rin. Não que tivesse de fato algo contra ele, mas era pior já conhecer a pessoa que o passara para trás. Vinha fumando o triplo do normal, assim como abusava do álcool e evitava a comida, seu psicológico estava terrível e isso se refletia em profundas olheiras e a palidez ainda mais mórbida. Não tinha sorte mesmo nesse tipo de coisa, certo? E o pior de tudo era que Nero vivia pedindo conselhos e relatando pequenos encontros, como uma garota apaixonada e ridícula. O ariano achava que não merecia isso. Andava tão desanimado que sequer havia ido a festa com os veteranos e calouros de algumas faculdades que sabia que Nero estaria, assim como outros amigos. Não confiava em si mesmo bebendo perto dele, acabaria falando demais e não queria arriscar a amizade que tinham. O jovem só não esperava ser acordado no dia seguinte durante a tarde quando havia conseguido pregar os olhos num cochilo, justamente pelo amigo que não conseguia tirar da cabeça.
Agora enquanto guiava sua moto a toda a velocidade pelas ruas, sequer conseguia se lembrar com exatidão os últimos minutos da conversa, mas o taurino tinha ligado para contar que tinha dormido com Rin. Independente de como e porque, aquilo tinha rolado. E mesmo que o outro estivesse tão nervoso, Heike o escutou com atenção e o acalmou e incentivou o melhor que conseguiu apesar do choque e da dor que aumentava no peito a cada segundo. Não queria mais pensar naquilo, queria tirar o outro da mente e tinha o lugar perfeito para conseguir dormir por longas horas sem sonhos.
Não demorou a avistar a casa de Harold e Zion e logo estacionou a moto de qualquer jeito na entrada. Quando um dos empregados atendeu a campainha, apenas entrou como um furacão sem falar nada e seguiu direto para o quarto de Zion. O ruivo não estava nos local e os olhos de Heike começaram a arder em frustração por não encontrar o amigo, enquanto tirava as botas e subia em cima da cama dele, se enfiando em baixo do edredom e curvando o corpo em posição fetal. Não iria chorar, não iria chorar, não iria chorar.
Não podia estar mais errado.
Já vinha tendo péssimos dias desde que Nero revelara que estava gostando, MESMO, de Rin. De todas as pessoas no planeta, tinha que ser Rin. Não que tivesse de fato algo contra ele, mas era pior já conhecer a pessoa que o passara para trás. Vinha fumando o triplo do normal, assim como abusava do álcool e evitava a comida, seu psicológico estava terrível e isso se refletia em profundas olheiras e a palidez ainda mais mórbida. Não tinha sorte mesmo nesse tipo de coisa, certo? E o pior de tudo era que Nero vivia pedindo conselhos e relatando pequenos encontros, como uma garota apaixonada e ridícula. O ariano achava que não merecia isso. Andava tão desanimado que sequer havia ido a festa com os veteranos e calouros de algumas faculdades que sabia que Nero estaria, assim como outros amigos. Não confiava em si mesmo bebendo perto dele, acabaria falando demais e não queria arriscar a amizade que tinham. O jovem só não esperava ser acordado no dia seguinte durante a tarde quando havia conseguido pregar os olhos num cochilo, justamente pelo amigo que não conseguia tirar da cabeça.
Agora enquanto guiava sua moto a toda a velocidade pelas ruas, sequer conseguia se lembrar com exatidão os últimos minutos da conversa, mas o taurino tinha ligado para contar que tinha dormido com Rin. Independente de como e porque, aquilo tinha rolado. E mesmo que o outro estivesse tão nervoso, Heike o escutou com atenção e o acalmou e incentivou o melhor que conseguiu apesar do choque e da dor que aumentava no peito a cada segundo. Não queria mais pensar naquilo, queria tirar o outro da mente e tinha o lugar perfeito para conseguir dormir por longas horas sem sonhos.
Não demorou a avistar a casa de Harold e Zion e logo estacionou a moto de qualquer jeito na entrada. Quando um dos empregados atendeu a campainha, apenas entrou como um furacão sem falar nada e seguiu direto para o quarto de Zion. O ruivo não estava nos local e os olhos de Heike começaram a arder em frustração por não encontrar o amigo, enquanto tirava as botas e subia em cima da cama dele, se enfiando em baixo do edredom e curvando o corpo em posição fetal. Não iria chorar, não iria chorar, não iria chorar.