Ao menos havia chance de parte da bagunça que estava acontecendo na nave ser consertada, constatou Rin ao ouvir a voz de Harold no comunicador. Era estranho como a situação de pessoas sendo transformadas em zumbis havia virado um pano de fundo. Os guerreiros poderiam ter lidado com os cidadãos da nave facilmente. Heike do jeito que estava, no entanto, era algo em um nível completamente diferente. Isto também era em parte culpa do capricorniano, então pelo menos ele conseguira fazer algo certo, mesmo estando apenas com um braço. O som doentio de ossos se quebrando cortou seus pensamentos, o fazendo desviar o olhar do corredor para os dois que presumira que estavam tendo uma luta em parte equilibrada, ainda que difícil. O que seus olhos viram não poderia o provar mais errado.
A série de eventos pareceu acontecer rápido demais. Já não bastavam três fatalmente feridos, não. Nero entrara para o clube. O que seus ouvidos haviam captado fora a perna do regente de touro sendo quebrada, mas olhara a tempo de vê-la sendo arrancada. Piercings, também, juntamente com a pele. Garras cravadas no corpo. A orelha, também arrancada. Porém, no segundo seguinte, mesmo com todos os ferimentos, o taurino parecera finalmente reagir, invertendo os papeis. O virginiano não sabia como ele conseguira, mas a pequena esperança do que quer que Heike se tornara ser contido se apagara no mesmo instante que Nero parecera desistir. Rin não sabia o que pensar de tudo aquilo. Sua mente trabalhava rapidamente, pensando. Ele vai morrer. E não havia nada que pudesse fazer. Não poderia fazer nada sem chamar a atenção do ariano para si, e isto não era esperto, também contando com o fato de que teria de deixar Aya sozinho, como alvo em potencial. Ele não estava disposto a morrer por idiotice própria e alheia. Porém, o fato de não poder ajuda-los... Sentia como se algo pressionasse seu peito novamente. Estava se cansando daquela sensação.
Não teve muito tempo para esperar a morte alheia, contudo, ao ver que a única ajuda que poderiam ter finalmente chegara. Não havia necessariamente demorado, mas custava o aquariano ser um pouco mais rápido? Ainda, mesmo que de certa forma, Zion lhe dera ouvidos. Ou talvez fosse qualquer por outra razão, mas não importava, já que ele não se isolara da situação e, momentos depois, efetivamente conseguira afastar Heike. Então ele sabia fazer algo além de construir robôs, se sujar e tomar todo o café disponível. Seus pensamentos eram sarcásticos pela forma que aquele regente ainda o irritava profundamente, mas teria que admitir; nesta situação, ele fora essencial. Porém, não pensou demais nisso, olhando uma última vez para a luta que se desenrolava, e outra para Aya, constatando que precisaria deixa-lo sozinho por alguns momentos. Não poderia pedir para ninguém além dos guerreiros leva-lo a outro lugar. Perigoso demais. Mas agora, era mais seguro deixá-lo do que anteriormente.
Correu para perto onde Nero havia sido colocado, começando a usar seus poderes sem pensar duas vezes. Teria que confiar que o ariano estava sendo contido e se focar no que tinha que fazer. Fechou o buraco de onde estaria a orelha, e os ferimentos no rosto alheio. Sabia que o taurino preferia ficar com cicatrizes, mas seu rosto ficara novo em folha; ele que ousasse reclamar. Em seguida, fechou o local em que a perna fora arrancada. Mais um que não merecera tamanha violência. Suspirou, parando para examinar a extensão do dano das garras de Heike. Eram ferimentos profundos, mas só precisava— Parou por um segundo, percebendo algo. Sabia notar extremamente bem quando sua energia estava chegando ao limite. E, se chegasse, não seria agradável tanto para si como para as pessoas que estavam se ferindo a sua volta. Não se sentia cansado, mas era fato de que não poderia usar muito mais de seu poder. Provavelmente era a gravidade da situação que o estava mantendo de um lado pra o outro tão efetivamente. Xingou mentalmente, tomando uma decisão. Era o que podia fazer por eles, então o faria, ainda que dentro de seus limites. Curou os ferimentos internos que as garras haviam feito, fechando minimamente a pele por fora. É, isto deixaria uma cicatriz. Ao menos uma felicidade para Nero. Examinou o resto do corpo, notando que de grave, já curara quase tudo. Faltavam os pulsos quebrados. Tentaria deixá-los minimamente no lugar certo e imobilizá-los. A partir daí, o tempo resolveria.
A série de eventos pareceu acontecer rápido demais. Já não bastavam três fatalmente feridos, não. Nero entrara para o clube. O que seus ouvidos haviam captado fora a perna do regente de touro sendo quebrada, mas olhara a tempo de vê-la sendo arrancada. Piercings, também, juntamente com a pele. Garras cravadas no corpo. A orelha, também arrancada. Porém, no segundo seguinte, mesmo com todos os ferimentos, o taurino parecera finalmente reagir, invertendo os papeis. O virginiano não sabia como ele conseguira, mas a pequena esperança do que quer que Heike se tornara ser contido se apagara no mesmo instante que Nero parecera desistir. Rin não sabia o que pensar de tudo aquilo. Sua mente trabalhava rapidamente, pensando. Ele vai morrer. E não havia nada que pudesse fazer. Não poderia fazer nada sem chamar a atenção do ariano para si, e isto não era esperto, também contando com o fato de que teria de deixar Aya sozinho, como alvo em potencial. Ele não estava disposto a morrer por idiotice própria e alheia. Porém, o fato de não poder ajuda-los... Sentia como se algo pressionasse seu peito novamente. Estava se cansando daquela sensação.
Não teve muito tempo para esperar a morte alheia, contudo, ao ver que a única ajuda que poderiam ter finalmente chegara. Não havia necessariamente demorado, mas custava o aquariano ser um pouco mais rápido? Ainda, mesmo que de certa forma, Zion lhe dera ouvidos. Ou talvez fosse qualquer por outra razão, mas não importava, já que ele não se isolara da situação e, momentos depois, efetivamente conseguira afastar Heike. Então ele sabia fazer algo além de construir robôs, se sujar e tomar todo o café disponível. Seus pensamentos eram sarcásticos pela forma que aquele regente ainda o irritava profundamente, mas teria que admitir; nesta situação, ele fora essencial. Porém, não pensou demais nisso, olhando uma última vez para a luta que se desenrolava, e outra para Aya, constatando que precisaria deixa-lo sozinho por alguns momentos. Não poderia pedir para ninguém além dos guerreiros leva-lo a outro lugar. Perigoso demais. Mas agora, era mais seguro deixá-lo do que anteriormente.
Correu para perto onde Nero havia sido colocado, começando a usar seus poderes sem pensar duas vezes. Teria que confiar que o ariano estava sendo contido e se focar no que tinha que fazer. Fechou o buraco de onde estaria a orelha, e os ferimentos no rosto alheio. Sabia que o taurino preferia ficar com cicatrizes, mas seu rosto ficara novo em folha; ele que ousasse reclamar. Em seguida, fechou o local em que a perna fora arrancada. Mais um que não merecera tamanha violência. Suspirou, parando para examinar a extensão do dano das garras de Heike. Eram ferimentos profundos, mas só precisava— Parou por um segundo, percebendo algo. Sabia notar extremamente bem quando sua energia estava chegando ao limite. E, se chegasse, não seria agradável tanto para si como para as pessoas que estavam se ferindo a sua volta. Não se sentia cansado, mas era fato de que não poderia usar muito mais de seu poder. Provavelmente era a gravidade da situação que o estava mantendo de um lado pra o outro tão efetivamente. Xingou mentalmente, tomando uma decisão. Era o que podia fazer por eles, então o faria, ainda que dentro de seus limites. Curou os ferimentos internos que as garras haviam feito, fechando minimamente a pele por fora. É, isto deixaria uma cicatriz. Ao menos uma felicidade para Nero. Examinou o resto do corpo, notando que de grave, já curara quase tudo. Faltavam os pulsos quebrados. Tentaria deixá-los minimamente no lugar certo e imobilizá-los. A partir daí, o tempo resolveria.