Uma calma se alastrou pelo corpo do ariano ao notar o moreno sorrir após o breve selar dos lábios e assim pôde sustentar seu olhar intenso sem problema algum. Não sabia dizer o que o moreno procurava ao focar em suas orbes escuras com tanta atenção, mas sentia de algum modo que o que estavam fazendo agora parecia até mais íntimo do que transarem desenfreadamente. Amigos não fazem esse tipo de coisa, certo? Não sentam nus um na frente do outro e trocam beijos e olhares. Se Nero fazia esse tipo de coisa com todos os seus amigos, Heike com certeza ficaria muito ofendido. Mas sequer teve tempo de pensar mais nada ao que teve o corpo apertado e então os lábios tomados em outro selar suave, mas muito mais longo.
O loiro se sentia quente. Parecia mentira que estava ali com a boca de Nero contra a própria. Será que tinha desmaiado antes e agora estava alucinando? Parecia muito mais provável do que a realidade.
Acabou ofegando baixo e deixando um riso soprado preencher o silêncio que se instalara no quarto ao que ele se afastou, pelo visto o filme havia acabado em algum momento, e teve de se conter para não acabar suspirando bobo com o sorriso largo que recebeu do amigo. Assim, se inclinou em sua direção e deslizou a língua contra seu lábio inferior numa tentativa breve de iniciar um beijo mais intenso, porém foi interrompido ao que ele direcionou um olhar demorado a seu corpo e abriu aquele sorriso que não conseguiu identificar. Se sentiu mais exposto do que deveria ali e por um instante teve vergonha, teve o impulso de se cobrir mesmo que não fizesse sentido nenhum. Abriu os lábios sem saber o que responder, mas nem precisou pensar muito já que no segundo seguinte sentiu os dígitos lhe tocarem onde estava tão sensível.
Heike paralisou onde estava, um arrepio intenso percorrendo seu corpo, então acabou deixando um som engasgado de surpresa escapar ao que ele deslizou a ponta do dedo pela fenda dolorida já, tão carente de atenção. Trincando os dentes, aumentou o aperto em seus fios e fechou os olhos, tentando pensar em qualquer coisa coerente, qualquer coisa que não o fizesse parecer ainda mais idiota. Ali na calma do momento, sem nenhuma afobação e nenhuma dúvida, escutar a voz rouca do amigo dizendo aquelas coisas ao mesmo tempo que sentia seu toque que mais se assemelhava brasa a pura, tudo parecia ainda mais real que antes. E-Eu... Tentou falar, lhe responder, mas foi inútil já que não conseguia se lembrar de nenhuma palavra para formar a frase que queria. Na verdade sequer sabia que frase era essa. Se aproximando um pouco, deixou a cabeça tombar contra seu ombro e semicerrou os olhos, guiando a mão livre para junto a dele no próprio membro, numa confirmação muda para que ele continuasse. E como poderia dizer não?
O loiro se sentia quente. Parecia mentira que estava ali com a boca de Nero contra a própria. Será que tinha desmaiado antes e agora estava alucinando? Parecia muito mais provável do que a realidade.
Acabou ofegando baixo e deixando um riso soprado preencher o silêncio que se instalara no quarto ao que ele se afastou, pelo visto o filme havia acabado em algum momento, e teve de se conter para não acabar suspirando bobo com o sorriso largo que recebeu do amigo. Assim, se inclinou em sua direção e deslizou a língua contra seu lábio inferior numa tentativa breve de iniciar um beijo mais intenso, porém foi interrompido ao que ele direcionou um olhar demorado a seu corpo e abriu aquele sorriso que não conseguiu identificar. Se sentiu mais exposto do que deveria ali e por um instante teve vergonha, teve o impulso de se cobrir mesmo que não fizesse sentido nenhum. Abriu os lábios sem saber o que responder, mas nem precisou pensar muito já que no segundo seguinte sentiu os dígitos lhe tocarem onde estava tão sensível.
Heike paralisou onde estava, um arrepio intenso percorrendo seu corpo, então acabou deixando um som engasgado de surpresa escapar ao que ele deslizou a ponta do dedo pela fenda dolorida já, tão carente de atenção. Trincando os dentes, aumentou o aperto em seus fios e fechou os olhos, tentando pensar em qualquer coisa coerente, qualquer coisa que não o fizesse parecer ainda mais idiota. Ali na calma do momento, sem nenhuma afobação e nenhuma dúvida, escutar a voz rouca do amigo dizendo aquelas coisas ao mesmo tempo que sentia seu toque que mais se assemelhava brasa a pura, tudo parecia ainda mais real que antes. E-Eu... Tentou falar, lhe responder, mas foi inútil já que não conseguia se lembrar de nenhuma palavra para formar a frase que queria. Na verdade sequer sabia que frase era essa. Se aproximando um pouco, deixou a cabeça tombar contra seu ombro e semicerrou os olhos, guiando a mão livre para junto a dele no próprio membro, numa confirmação muda para que ele continuasse. E como poderia dizer não?