Horário: Por volta das 14h
Membros: Ren e Heike
Nota: Sete (7) anos antes do tempo atual dentro do plot.
Carregar o peso da culpa não era nada fácil, ainda mais quando se era tão jovem, mesmo com certo tempo de experiência dentro do grupo. Se culpava todos os dias por aquilo ter acontecido, e por deixar que um grande amigo seu morresse e que outro se corrompesse. E se tivesse feito algo mais? E se tivesse, de fato, tentado resgatar o Serpentário e fazê-lo com que mudasse de ideia sobre tudo? Perder um amigo era horrível, mas perder dois amigos... Estava desolado.
Ao menos, sentiu-se aliviado em saber que Heike, o pequeno ariano, estava bem. Foi árduo treiná-lo para que pudesse controlar sua raiva, e mesmo com tanta dificuldade, o menino adotou bem o que aprendeu e usou da maneira que se deveria usar. E, pensando nele, o sagitariano se sentiu impotente para continuar auxiliando-o, ainda mais desanimado da forma que estava. Pediu para que Abel cuidasse bem da criança, e Abel jurou isso ao ruivo.
Aliás, tingir seus cabelos de ruivo era uma escolha na qual Ren nunca se arrependeria, mas havia um significado além de simples vaidade: queria mudar, começar do zero, conhecer um lado seu que nunca teve oportunidade de conhecer antes, saber do seu total potencial. Arrumou suas coisas, guardou suas bestas, seu arco e suas flechas, observando parte de um dos distritos do outro lado das paredes de vidro de um dos corredores da Nave Principal, almejando estar do outro lado do planeta, livre e buscando respostas sobre si mesmo. Júpiter estava no lado de fora da nave esperando por seu dono, e Abel, também mais jovem - e com os cabelos mais curtos -, fora ao encontro do sagitariano.
Membros: Ren e Heike
Nota: Sete (7) anos antes do tempo atual dentro do plot.
Carregar o peso da culpa não era nada fácil, ainda mais quando se era tão jovem, mesmo com certo tempo de experiência dentro do grupo. Se culpava todos os dias por aquilo ter acontecido, e por deixar que um grande amigo seu morresse e que outro se corrompesse. E se tivesse feito algo mais? E se tivesse, de fato, tentado resgatar o Serpentário e fazê-lo com que mudasse de ideia sobre tudo? Perder um amigo era horrível, mas perder dois amigos... Estava desolado.
Ao menos, sentiu-se aliviado em saber que Heike, o pequeno ariano, estava bem. Foi árduo treiná-lo para que pudesse controlar sua raiva, e mesmo com tanta dificuldade, o menino adotou bem o que aprendeu e usou da maneira que se deveria usar. E, pensando nele, o sagitariano se sentiu impotente para continuar auxiliando-o, ainda mais desanimado da forma que estava. Pediu para que Abel cuidasse bem da criança, e Abel jurou isso ao ruivo.
Aliás, tingir seus cabelos de ruivo era uma escolha na qual Ren nunca se arrependeria, mas havia um significado além de simples vaidade: queria mudar, começar do zero, conhecer um lado seu que nunca teve oportunidade de conhecer antes, saber do seu total potencial. Arrumou suas coisas, guardou suas bestas, seu arco e suas flechas, observando parte de um dos distritos do outro lado das paredes de vidro de um dos corredores da Nave Principal, almejando estar do outro lado do planeta, livre e buscando respostas sobre si mesmo. Júpiter estava no lado de fora da nave esperando por seu dono, e Abel, também mais jovem - e com os cabelos mais curtos -, fora ao encontro do sagitariano.
O que Ren viu através da Janela, mas ignorem o tempo.
Como ocorreu às 14h, obviamente, estava mais cedo que na imagem.
– Ren... Sentiremos sua falta. – O sorriso angelical e face tão bela de Abel demonstravam um apreço enorme pelo ruivo, que sorria toda vez que olhava o exterior. Era um sagitariano incorrigível.
– Não é como se eu fosse embora para sempre. Voltarei um dia. – Sequer desviou seu olhar, tocando o vidro.
– Sim, mas você é meu amigo, não é? – Ren sorriu em resposta, abraçando o loiro ao envolver o pescoço do mesmo, deixando o pisciano um pouco sem jeito. Mesmo assim, Abel retribuiu o abraço. – Acho que isso já responde... Haha. Bem, te levarei aos portões.
Feito isso, Abel e Ren seguiram pelos corredores e desceram até a enorme entrada da Nave Principal, e a única bagagem que o ruivo levava consigo era uma mochila em suas costas, com tudo o que precisava dentro dela.
Pensava que, viajando pelo mundo e conhecendo coisas novas, enfrentando seus medos, pudesse conhecer mais sobre si mesmo, e tentar esquecer um pouco o que aconteceu. Não queria esquecer seus amigos e tirá-los de seu coração, e sim, esquecer tudo de ruim que aconteceu, embora isso o ajudasse a não cometer o mesmo erro novamente. Era otimista até certo ponto.
– Bem... Aqui é o seu limite. – Brincou, subindo em Júpiter e acariciando o topo da cabeça do mesmo; os dígitos se deslizando pela crina do cavalo. – Agradeço por não tentar me parar.
– Se isso é o que te fará bem... Aliás, está levando comida?
– Estou. Mas devo conseguir alguma coisa até lá.
– Será uma longa viagem até chegar nos limites da nave. Sabe disso, não sabe?
– Sei, mas não quero ter pressa. Quero fazer tudo no meu tempo.
Logo se despediram e Ren estava prestes a sair, se não fosse por um imprevisto.
– Não é como se eu fosse embora para sempre. Voltarei um dia. – Sequer desviou seu olhar, tocando o vidro.
– Sim, mas você é meu amigo, não é? – Ren sorriu em resposta, abraçando o loiro ao envolver o pescoço do mesmo, deixando o pisciano um pouco sem jeito. Mesmo assim, Abel retribuiu o abraço. – Acho que isso já responde... Haha. Bem, te levarei aos portões.
Feito isso, Abel e Ren seguiram pelos corredores e desceram até a enorme entrada da Nave Principal, e a única bagagem que o ruivo levava consigo era uma mochila em suas costas, com tudo o que precisava dentro dela.
Pensava que, viajando pelo mundo e conhecendo coisas novas, enfrentando seus medos, pudesse conhecer mais sobre si mesmo, e tentar esquecer um pouco o que aconteceu. Não queria esquecer seus amigos e tirá-los de seu coração, e sim, esquecer tudo de ruim que aconteceu, embora isso o ajudasse a não cometer o mesmo erro novamente. Era otimista até certo ponto.
– Bem... Aqui é o seu limite. – Brincou, subindo em Júpiter e acariciando o topo da cabeça do mesmo; os dígitos se deslizando pela crina do cavalo. – Agradeço por não tentar me parar.
– Se isso é o que te fará bem... Aliás, está levando comida?
– Estou. Mas devo conseguir alguma coisa até lá.
– Será uma longa viagem até chegar nos limites da nave. Sabe disso, não sabe?
– Sei, mas não quero ter pressa. Quero fazer tudo no meu tempo.
Logo se despediram e Ren estava prestes a sair, se não fosse por um imprevisto.
Última edição por RenWalker em Qui Jun 19, 2014 2:45 pm, editado 1 vez(es)