Se normalmente já se sentia cansado por trabalhar tanto, aquele dia em especial merecia um prêmio pelo ponto em que uma pessoa poderia permanecer de pé mesmo quando estava sem vontade alguma de se mexer. No fim das contas, mesmo sentindo cada músculo de seu corpo implorar para dormir, não conseguira pregar os olhos na última noite, devido a acontecimentos e aos próprios pensamentos de Rin. Havia procurado remédios para dormir e, não os achando, ainda não quis se dar ao trabalho de sair para comprar; o faria a caminho de casa no dia seguinte. Como não tinha mais capacidade para pensar – muito menos trabalhar, apesar de, de alguma forma, estar funcionando – apenas reclamações surgiam em sua mente. A vida era injusta. Harold era uma droga, em mais de um sentido. Uma coisa da qual não conseguia se livrar. As pessoas eram barulhentas. O paciente de um quarto estava sangrando, é, deveria fazer algo sobre aquilo. Estava fazendo. Após estancar o sangramento e dar a dose certa de remédios a ele, continuou o plantão, um perfeito zumbi vagando pelo hospital. Não haveria energético que o salvaria naquele estado, então estava resignado à presente situação.
Enfim tendo uma folga, pediu a um dos outros alunos no período de residência para acordá-lo em certo horário no caso de apagar repentinamente. Planejara inicialmente tentar tirar um cochilo, mesmo que no sofá da pequena sala dos médicos, mas ao chegar lá, se reparou com cabelos brancos que coincidentemente sempre apareciam quando precisava. Não tinha pensado em conversar com Arthemis ainda, mesmo que fosse irmã de sangue de seu presente, e constante, problema. É claro, não tinha pensado em nada direito, então em sua mente lenta, imaginava que provavelmente chegaria a fazer aquilo alguma hora; então aproveitaria a oportunidade apresentada. – Ei. – Cumprimentou brevemente, sentando-se ao lado da amiga, o corpo imediatamente aliviado ao ter um breve descanso. – Umas coisas estranhas aconteceram.
Enfim tendo uma folga, pediu a um dos outros alunos no período de residência para acordá-lo em certo horário no caso de apagar repentinamente. Planejara inicialmente tentar tirar um cochilo, mesmo que no sofá da pequena sala dos médicos, mas ao chegar lá, se reparou com cabelos brancos que coincidentemente sempre apareciam quando precisava. Não tinha pensado em conversar com Arthemis ainda, mesmo que fosse irmã de sangue de seu presente, e constante, problema. É claro, não tinha pensado em nada direito, então em sua mente lenta, imaginava que provavelmente chegaria a fazer aquilo alguma hora; então aproveitaria a oportunidade apresentada. – Ei. – Cumprimentou brevemente, sentando-se ao lado da amiga, o corpo imediatamente aliviado ao ter um breve descanso. – Umas coisas estranhas aconteceram.