Nero não sentir sono era um milagre. Não sabia exatamente o que acontecera, no entanto. Dormira durante toda a tarde - afinal lhe fora informado que tinha o dia de folga -, e em um dado momento acordou para perceber que não sentia um resquício sequer de sua natural sonolência. O guerreiro ficou tão confuso com a sensação, que pensou seriamente em deitar e ficar encarando o teto até conseguir descansar de novo... No frio, sozinho, na cama grande... Não conseguia relaxar. Havia algo dentro de si que lhe agitava, uma sensação incômoda que não era bem vinda. Queria dormir e esquecê-la. Porém acabou levantando, vestindo uma roupa qualquer e seguindo para a cozinha. Comeu, na esperança de sentir sono de novo, mas, mais uma vez, surpreendeu-se por manter a agitação dentro de si.
Nero não sentir sono e fazer algo por livre e espontânea vontade chegava a ser assustador. Mas não havia muito que pudesse fazer, e sua segunda alternativa após descobrir sua incapacidade de descansar, fora seguir para a área de treinamento. Precisava unir o útil ao agradável, e já que estava acordado por vontade própria de seu corpo, não lhe custava gastar algum tempo aprimorando-o. E desde que chegara ali treinara os braços, abdômen, e focava-se nas pernas naquele instante... Ou, melhor, em uma das pernas, já que não podia mais desenvolver músculos na outra. Cada chute era contabilizado por uma máquina, que também tinha como função mostrar-lhe a potência do ataque, e o som alto das pancadas corria pela madrugada, ecoando pelos corredores vazios. Ao menos aquele barulho todo deixava sua mente vazia.
Nero não sentir sono e fazer algo por livre e espontânea vontade chegava a ser assustador. Mas não havia muito que pudesse fazer, e sua segunda alternativa após descobrir sua incapacidade de descansar, fora seguir para a área de treinamento. Precisava unir o útil ao agradável, e já que estava acordado por vontade própria de seu corpo, não lhe custava gastar algum tempo aprimorando-o. E desde que chegara ali treinara os braços, abdômen, e focava-se nas pernas naquele instante... Ou, melhor, em uma das pernas, já que não podia mais desenvolver músculos na outra. Cada chute era contabilizado por uma máquina, que também tinha como função mostrar-lhe a potência do ataque, e o som alto das pancadas corria pela madrugada, ecoando pelos corredores vazios. Ao menos aquele barulho todo deixava sua mente vazia.
Última edição por taurusnero em Sáb Dez 13, 2014 2:19 pm, editado 1 vez(es)